terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Ego

Todas essas coisas lindas que me deixavam mais real
já não me seguram aqui nem por um instante

E é cada vez mais difícil me ver sorrir
é cada vez mais incrível me olhar no espelho
e admirar o tal desmonte...

O que me fazia vivo e forte
hoje é triste, fraco, e está sempre longe...

Aquelas horas de céu antes de dormir
e as sinfonias que ativavam meus sonhos
que mesmo em trevas totais
faziam-se lindos os detalhes e extremos

Dias e noites em que eu queria sempre mais que o tempo
sempre mais que o tempo que tenho...

Vivendo com medo de acordar e me deixar levar
fazer parte daquele morrer e andar sem dó...

Onde homens regidos por suas golas, gravatas, e ego sem fim
enfim, alcançavam todos os dias
o que eu nunca desejei pra ninguém, nem pra mim.

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