sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Caju

Trilhas previsíveis
nos nossos albuns roubados do Barão
e os desacatos no baixo, a boa vida
o maior abandonado...

As melodias tatuadas,
o rock n geral, a vida nos supermercados,
e toda aquela lucidez pelas calçadas do jardim em baixo Tom,
as tiradas sem vergonha, as fugas e desculpas,
roubadas de Caetano, Chico e João.

Os Novos Baianos, e as novas paixões,
encontros por acaso pela praia,
o tempo pregando peças, levando os seus bordões.

E todos os passos cantados,
nunca foram palpites em vão.
São vícios angariados pela nossa falta opcional de instrução...

"Tudo é amor, mesmo se for por carma..."
Tudo é amor nessa nossa lua deserta exagerada!

Todos os passos cantados,
nunca foram palpites em vão.
São vícios angariados pela nossa falta precoce de crença em sermão...

Aceitando doces de estranhos
em ruas escuras, na calada da noite,
trincando e esquecendo emoções...

"Leve, como leve pluma, muito leve, leve pousa..."
caminhando nas calçadas de pedras portuguesas quebradas,
tanto ou mais quanto os nossos jovens
e não menos portugas corações...

Que pra sempre vão gritar cegos que somos cobaias,
pares complementares, incorrigíveis em nossa carência sem igual.
Somos dois pra amar e cantar, reivindicar em dueto
um trocado pra ser carente profissional.

Nenhum comentário:

Postar um comentário