sábado, 25 de fevereiro de 2012

Tim-tim

Esse tempo é lento pra mim
gosto do vento, horizonte sem fim.
E lá de cima ver o tempo passar,
carros e todos que andam seguindo os passos de alguém...

Nos dias turvos o vento que corta
nos dias lindos a beleza que ofusca toda essa gente morta
que anda, que compra e que suja...
Que enche o tanque, dá a partida e foge da luta.

Todo dia enquanto é tempo.
Todo tempo enquanto o vento vem.
Todo mar pra quê, se não amar ninguém?
Todo céu pra quê, se quem te ama não te tem?

Vida mansa, vida fácil
vida cheia de amor e ócio.

Vida mansa, vida fácil
vida cheio de amor e ódio.

Tim-tim, serve esse vinho pra mim...
da play no Tim, e pede com carinho, me chama de amor.
E enquanto o vento venta o tempo passa
a gente gasta o que não tem...

Não fala e vem, se vale vai
te quero aqui e se tudo passa por nós...

Quem é que vai partir?

Tim-tim, serve pra mim esse banquete de amor...
é tão real, me sinto um rei
me faz de bobo, me prende, você é a lei.

Fantasias pra quê? Se eu te quero!
Eu te amo, eu te venero
meu veneno, me mata por gosto, por dentro...

Quando vai, quando vai... Será que vai partir?

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