Noite suja de mentiras,
o fog baixo arrasta uma canção,
down em mim, jazz,
another blue song...
No escuro de cada canto
desse canto esquisito do mundo,
há um canto em cada um,
contando das tristezas,
contando dos amores...
E no meu canto
quando muito sinto,
sinto falta,
prendo riso de nervoso,
me retiro da existência,
me recolho...
Sumo de vergonha,
deixo de querer,
pois dos quereres
eu nada tiro de feliz e verdadeiro.
Não vivo sonhos que não sejam meus,
e se não há em mim querer algum,
não quero, não hei de me perder
pelos anseios de qualquer um.
Ajo como quem nega,
enxergam-me cruelmente
como quem apenas sonega.
E alheio a isso tudo,
imune, apartado de toda agonia,
eu sigo em direção ao encantamento...
E vivo uma felicidade extasiante,
abrasamento de sultão,
caminho feito rei da zona azul,
marajá de todo lado,
censor do penar,
aristocrata do prazer,
imperador dos postos,
presidente das estacas divinas,
cacique das areias,
sensei dos paralelos, das raízes,
das ladeiras,
soberano do jardim, dos altos,
das salas de tábua corrida,
capitão de qualquer coisa,
maestrão do alvorecer, da matinada,
sheikh de todas as vistas, das sacadas,
regente do corpo de baile das estátuas...
O mandachuva absoluto
de absolutamente nada,
os olhos mais vivos já vistos,
os olhos mais vivos
dentre os olhos vivos conhecidos.
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