terça-feira, 24 de maio de 2011

Só até acordar

Ver-te em sono profundo ao meu lado
Remete aos teus momentos de total desacato
Desacato somente aos teus encantos
Em noites de mulamba que adoras reviver

Te sigo, te amo, te vivo, já faz anos
E sim, ja fomos felizes quem sabe...

Me diga se estiver sóbria,
Se tem apresso por estas sobras
Se quer ainda viver as sombras

E desaba, está em escombros
Ah menina,
Ah se eu fosse seu de novo...

Hoje eu te redescobria
E começava pelos ombros
Passeava pelas costas, aquelas divinas constelações
Os sinais, arrepios, teus olhos, covinhas, sorriso...

Ah, não sou...
Me esquivo, endureço e não te atiço
Permaneces intocada, só ternura, só ternura...

Até acordar.

Nenhum comentário:

Postar um comentário