entretido pela falta de luz.
Sombrio...
mas sempre anestesiado pelos olhos que só vêem o sublime.
Partindo dessa pra melhor todas as noites,
acompanhado de tons que só tocam ao acaso,
como por mágica, como fosse uma tática, pra escurecer melhor.
Seus passos são marcados por palavras fluindo como um rio,
esperto, certeiro, sabido...
E não há nada como o saber, saber falar de amor, saber viver,
levar a dor com os mesmos olhos que só vêem o sublime e não se ferem,
saboreiam essa dor, como quem toca, com desejo, com ardor.
Movido entre os extremos,
mas se guardando, sem aguardar...
A paciência que nunca teve
e que por onde esteve não se viu presente.
Perdeu muitos sem perdoar,
por não saber desvencilhar,
diferenciar um sentimento de um momento.
Aprendeu por mal a obter seus trunfos,
mas jamais perdeu a fraqueza de chorar triunfos.
Pouco fiel, pouco pose, muito duro, cruel pra quem vê distante,
pra quem espera por um príncipe, cavalheiro, um amante...
Quem sabe...
dependendo da noite, da luz, da estrada,
dependendo do caminho, da direção, da passada
um príncipe, cavaleiro andante, eterno amante da madrugada.
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