Outros encantos me encantam de um tempo pra cá,
vejo bobagens inocentes,
vejo o que é pleno, e agora de repente; me diz mais.
Mesmos lugares de jeitos estranhos,
cristo em nuvens, montanhas molhadas, a praia vazia sem luz.
Vejo passos errados,
sombras que se esbarram sem dó.
Vejo o valor que hoje tem, os mesmos livros, o mesmo pó,
as palavras repetidas, em versos, em nó,
que dizem o quanto eu andei por aí...
A procura de quê?
Andando pra se perder,
perdendo pra se achar,
colecionar olhares sem vê-las melhor...
Achando em cantos escuros,
encantos que o brilho do mármore não traz...
Marcando encontros, por acaso,
marcando pontos no atraso.
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