Nas veias verdes das palmeiras do jardim
tranquilizam-se aos montes os seus filhos,
esperando algo que sintetize com sucesso a paz.
Nessas avenidas, corredores de uma vida
protagonizada com esplendor pelos seus coadjuvantes,
nos cantos, nas estantes,
quinas de pé sujo, esquinas de mulher,
pessoas livres, sem correntes com o céu...
Fumaça, um trago, um riso,
uma fala, um improviso,
e vai...
A elegância que destrói
não rói os meus sentidos
e da ouvidos ao seu ego que não serve mais pra mim.
Em duas rodas ou quem sabe na canela eu vou levando,
vou pensando, vou voltando ao meu lugar,
vagando cheio na cara e no coração...
Vou eu de novo pelas minhas pedras lusitanas
e os meus passos preferidos, repetidos por mais vezes do que eu conto...
Em meus pontos que não entram contrapontos pra partilhar do refrão,
todos são sempre tão tortos e vadios, arredios, com pés na areia e copos vazios pelo chão.
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